terça-feira, 25 de novembro de 2008

Faixa 237 (mulheres de fibra)

Um grupo de mulheres sauditas anda neste momento a fazer sucesso na internet. Chamam-se The AccoLade, e estão proíbidas de viajar, mostrar a cara em público, ter educação ao mesmo nível dos homens e por aí fora.
Estão no My Space há apenas 15 dias e a sua única canção Pinocchio já foi ouvida cerca de 41 mil vezes. Se dúvidas houvesse sobre a importância da www - não confundir com wwe - elas ficariam imediatamente tiradas com estas senhoras que podem ouvir aqui.

Faixa 236 (full metal jacket)

O Iraque anda como anda mas a democracia (?) tem destas coisas.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Faixa 235 (velhos são os trapos)

Os 'meus' AC/DC continuam a mostrar como se faz. Depois de terem alcançado a liderança do Top de vendas de discos um pouco por todo o mundo com Black Ice, a insuspeita Billboard coloca os 'avôzinhos' australianos numa lista que é no mínimo estranha: Hot Dance Club Play.
Bem vistas as coisas é mais uma prova que "velhos são os trapos". Fica por aqui uma recordação do início da aventura com o inevitável e já falecido Bon Scott.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Faixa 232 (Claques Futebol Clube)

Presumo que durante uns anos largos tenha andado tudo a dormir porque, nos últimos dias, a malta tem andado com o 'credo' na boca, dada a extensão dos negócios dos No Name Boys. A malta, em geral, tende a esquecer-se de meia dúzia de coisas, muitas delas importantes, e que ultrapassam as cores clubísticas, a saber:

1 - Todos os clubes apoiaram, e continuaram a apoiar as suas claques, independentemente delas se terem tornados ilegais ou o raio que as parta.
2 - No Name Boys, Super-Dragões, Juve Leo e afins sempre foram um antro para a banditagem e terrorismo urbano, basta ver os confrontos à porta, de entrada ou de saída, de cada clássico, basta ver o estado em que ficam as estações de serviço por onde essa praga de gafanhotos passa quando se desloca para um campo, neste caso cultivado com futebol.
3 - Gente que vê futebol de cara tapada devia no imediato ser expulsa dos estádios. Eu que sei que sou feio, mas não me tapo para ver um jogo de futebol.
4 - Quando a polícia conseguir explicar como é que, sendo proibidos os very-ligths, eles continuam a entrar nos estádios estará meio caminho andado para deslindar o mistério das claques.
5 - Os responsáveis de clubes de futebol que permitem a existência destes hooligans debaixo das suas bancadas ou em anexos em obras deviam ser severamente punidos.
6 - De acordo com as notícias de há uns meses, o líder dos Super-Dragões, que alegadamente nem emprego tinha, conduzia um bólide de marca Porsche - se não me engano - e só agora é que toda a gente percebeu que as claques não são mais do que isto?

Tenho a sorte de ser de um tempo em que ser benfiquista era levar os filhos ao Estádio da Luz e sentir segurança. Uma das melhores memórias que guardo foi passada encostado ao gradeamento do Segundo Anel da velha Luz, a assistir ao Benfica - Universidade Craiova (Roménia) para a Taça dos Campeões. Do alto dos meus 6 anos recordo um estádio com 120 mil pessoas a vibrar, recordo subir e descer as escadas com os pés no ar dada a massa humana, recordo os braços no ar e a alegria de me levarem à bola. Não me recordo dos No Name, dos Diabos Vermelhos ou de quem quer que seja. Só me recordo de um tempo em que um pai levar um filho à bola era seguro e, para mim, as claques são o ponto final neste sonho.

sábado, 15 de novembro de 2008

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Faixa 230 (melhor que o original)

O meu amigo Lder lembrou-se de puxar pela memória e falou de covers bem feitas neste texto aqui. Como sou um leitor lento - ou desatento - só hoje percebi que me tinha escapado e desde já me penitencio. Dei comigo a pensar que há por aí muitas versões - muitas mesmo - que são infinitamente melhores que os originais. Uma delas está aqui em baixo. Em 1980, Christopher Cross escreveu - e cantou - Ride Like The Wind, uma daquelas músicas que fazia as delícias de qualquer admirador que se prezasse do Oceano Pacífico, programa de rádio de RFM especializado em me dar cabo dos nervos, já que a especialidade era - e é - embalar o pessoal para uma boa noite de sono. Foram precisos oito anos para os Saxon transformarem aquilo numa canção de jeito. Em boa hora o fizeram, digo eu.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Faixa 229 (cats)

Logo eu que durante a maior parte da minha juventude nunca liguei a gatos. Ser filho de caçador é ter bichos com o nome de Titaucha, Tarzan, Escurinho, Lili ou Calminha, cães de caça devotos ao seu dono, brincalhões inveterados e fiéis como ninguém.
Descobri os gatos através de um felino com nome - e porte - real, D. Duarte, gato vetusto já para lá dos seus 70 anos (em comparação com a idade de um qualquer humano que se preze). A paixão foi rápida: um animal que tanto nos ronrone como nos dê um chega para lá é um mistério apetecível. Em minha casa, já tive o Ernesto e o Fidel - adivinhem de onde veio a ideia -, o Xico - europeu comum que, tal como eu, tinha a mania de gostar de viajar e assim chegou o dia em que apanhou boleia no carro de um vizinho e não mais voltou. Na falta de um gato cá na casa, eis que a minha querida M.L. - se fosse só L. ela não iria gostar - viu uma gatinha linda na loja de animais. Baptizada de Lolita pela sua pequenez mas feminilidade felina tornou-se a matriarca da família, dando à luz uma Guidinha e um Jobim - grande António Carlos - que seis meses depois se viria a revelar ser uma Ruiva, linda e grande, igualzinha ao seu pai, Pirolito - Piro para os amigos. Um gatarrão que, continuo a achar, devia ter nascido cão e com melhor sorte em relação aos donos que lhe sairam em sorte.
Os gatos são, como podem comprovar, uma parte da minha vida que já não posso - nem quero - apagar. A inveja é um pecado, bem sei, mas ver um gato esticado numa manta quentinha em dia ou noite de trabalho é um crime.

Hoje faço uma homenagem aos gatos em geral, que não têm culpa de ser o que são. No quintal da M.L. apareceu uma gata abandonada, rapidamente baptizada de Xica; revelou-se pequena mas desenvolvida e assim nasceram, livres e selvagens, o Manchinha, o Petit e o Xavier - Xabi para os amigos. Gatos de rua, desconfiados por natureza, foi a custo que a gata acabou por ser esterelizada descontinuando o ciclo rápido de gravidez que leva o gato a tornar-se numa praga. O Manchinha, gato grande e dócil, resolveu ir à vida cedendo aos apelos de ser um macho inteiro. O Petit é o filho da mamã, anda sempre ao lado da Xica. O Xabi, como se costuma dizer, saiu filho do padeiro, um tigrado que nada tem a ver com os outros todos. Gatos de rua ou não, a paixão por eles foi crescendo e, embora selvagens, já fazem parte da casa. O Xabi prepara-se neste momento para morrer, depois de uma infecção - fruto de uma luta de gatos pela fêmea em cio, presumo - já que vai definhando de dia para dia, mas não se deixa apanhar para ser visto por um veterinário.
Hoje dei comigo a pensar que gostaria de ser um pouco mais corajoso e impedir que ele continue a sofrer daquela forma.


terça-feira, 11 de novembro de 2008

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Faixa 227 (dúvidas)

To post or not to post, that is the question.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Faixa 223 (força Portugal)


Sim, sou benfiquista. Ser benfiquista, no meu entender, é desejar todas as derrotas possíveis e imaginárias para o meu vizinho da Segunda Circular, aqueles tipos que têm um WC como estádio, desde que essas derrotas ocorram nas competições internas - exceptuando uma eliminatória ou final da Taça de Portugal contra o FCP. Na Europa sou português e torço por qualquer equipa portuguesa que esteja em competição, assim sendo vão-se lá ao Shaktar Donetsk e façam história, sff.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008