quarta-feira, 30 de abril de 2008
terça-feira, 29 de abril de 2008
Faixa 96 (extraordinariamente)
Os aeroportos são algo de extraordinário. Em primeiro lugar são extraordinariamente chatos pela espera que envolvem, em segundo lugar são extraordinariamente misteriosos já que, as mulheres, em geral, parecem apreciar um aeroporto recheado de lojas, onde o tempo nunca parece suficiente para mais aquela compra. Gosto de aeroportos sobretudo porque, se lá estou é porque vou a algum lado, mas confesso que o espaço temporal que medeia a entrada no dito e o levantar voo nunca é curto de mais para mim. Ainda assim há excepções que por vezes me saltam ao caminho.
Foi o caso de um bar no aeroporto de Copenhaga. Fazendo uma pausa nas compras e dando assim descanso ao sector feminino da viagem já farto de me ver de trombas, entrei no O’Leary Sports Bar, como o nome indica um bar irlandês dedicado ao desporto nacional dos súbditos de Sua Majestade: ver bola na televisão – sem sequer discutir se a bola é redonda ou oval. Nas televisões um extraordinário encontro de futebol feminino entre as selecções nacionais da Dinamarca e da Escócia e nas colunas a música de gente minha conhecida: Iron Maiden com Run to the Hills, Aerosmith com Love in the Elevator, The Cult com Love Removal Machine, Blue Oyster Cult com Don’t Fear the Reaper, Rainbow com Since You’ve Been Gone, Manowar com Carry On e The White Stripes com Seven Nation Army deixaram-me deliciado e rendido ao facto de, quando menos se espera, um aeroporto nos surpreender extraordinariamente.
P.S. - Entre a possibilidade de vos dar aqui o videoclip de Since You've Been Gone dos Rainbow e deixar-vos a mesma música só que romanceada, representada e destruída por dois comediantes caseiros ingleses, como é óbvio ganhou a segunda corrente.
Foi o caso de um bar no aeroporto de Copenhaga. Fazendo uma pausa nas compras e dando assim descanso ao sector feminino da viagem já farto de me ver de trombas, entrei no O’Leary Sports Bar, como o nome indica um bar irlandês dedicado ao desporto nacional dos súbditos de Sua Majestade: ver bola na televisão – sem sequer discutir se a bola é redonda ou oval. Nas televisões um extraordinário encontro de futebol feminino entre as selecções nacionais da Dinamarca e da Escócia e nas colunas a música de gente minha conhecida: Iron Maiden com Run to the Hills, Aerosmith com Love in the Elevator, The Cult com Love Removal Machine, Blue Oyster Cult com Don’t Fear the Reaper, Rainbow com Since You’ve Been Gone, Manowar com Carry On e The White Stripes com Seven Nation Army deixaram-me deliciado e rendido ao facto de, quando menos se espera, um aeroporto nos surpreender extraordinariamente.
P.S. - Entre a possibilidade de vos dar aqui o videoclip de Since You've Been Gone dos Rainbow e deixar-vos a mesma música só que romanceada, representada e destruída por dois comediantes caseiros ingleses, como é óbvio ganhou a segunda corrente.
quarta-feira, 23 de abril de 2008
terça-feira, 22 de abril de 2008
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Faixa 92 (novidades)
Chamam-se Molla e enquanto fico à espera de ver o Monstro que eles estão a alimentar deixo aqui este vídeo de apresentação. As palavras de Agostinho da Silva são sempre um bom indicador, agora... venha o resto.
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Novos Projectos na Música Portuguesa
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Faixa 91 (adopções)

P.S. - Com uns dias de atraso aqui ficam os parabéns a este felino matreiro.
terça-feira, 15 de abril de 2008
segunda-feira, 14 de abril de 2008
sexta-feira, 11 de abril de 2008
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Faixa 87 (cinema série J)

Convém dizer que isto funciona nos anos 80 porque a massificação do VHS acontece precisamente no caminho para o final da década (em Mafra pelo menos) e os anos 90 marcam o declínio das grandes salas lisboetas e o início da mundialização da pirataria em larga escala.
Mafra, sede de concelho e vila pertencente ao Distrito de Lisboa, tinha nesses anos particularidades estranhíssimas. O termo “vou a Lisboa” indicava que a pessoa em questão iria estar todo o dia fora, logo uma ida ao cinema a Lisboa era uma festarola à moda antiga. Mas esta festa começa mesmo em Mafra. Se alguém passar por aqui, e vir o Auditório Municipal Beatriz Costa, faça o favor de se lembrar que ali existiu em tempos idos o Cine Teatro de Mafra onde se viram filmes famosíssimos como “Trinitá – O Cowboy Insolente” ou “Firefox”, um filme péssimo com o homem que se tornou famoso a dizer “Make my day” e “Do you feel lucky punk?”. Ele mesmo, Clint Eastwood a fazer as delícias de um jovem provinciano sentado no primeiro balcão de uma sala que deixa boas recordações a duas gerações de mafrenses, pelo menos.
Nesse mesmo ano 1985, vi Nicole Kidman (juro que não tinha qualquer memória desta presença se não tivesse ido procurar a sinopse na Internet) nas fabulosas cadeiras do cinema Londres, olhando para uma coisa chamada “BMX Bandits”, uma produção muito adequada a malta da minha idade (à data). Mais grave que isto, com vergonha vos digo que fui um dos imbecis que, quando o bom do Silvester Stallone, depois de levar um monumental enxerto de porrada, se vai ao mauzão Drago em Rocky IV, me levantei de cadeira histericamente num aplauso que nunca mais vi numa sala de cinema, eu e o resto da sala porque isto de bater nos maus dava uma adrenalina dos diabos, especialmente se visto na tela do São Jorge e aos 16 anos de idade.
Para fechar este ciclo cinemas que me marcaram nos anos 80 fica “Tron”, uma produçã

P.S. – Nos anos 80 era muito, mas mesmo muito frequente, os filmes chegarem a Portugal com uns anos de atraso, destes quatro penso que Tron foi o mais célere, demorando apenas dois anos entre a estreia nos EUA (1982) e a chegada a este cantinho (1984/85).
Nota de Redactor: Sites americanos dizem que, em 2011, a Walt Disney vai estrear a sequela, talvez remake, de Tron. Jeff Bridges, numa entrevista já veio dizer que talvez participe… Deus nos livre e guarde…
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Faixa 83 (ZX - A Zundapp dos PC)
Jovem leitor, se nasceu a partir do final dos anos 80 do século passado, esqueça este texto. Trata-se do mais puro revivalismo e a grande conquista dos oitentas: a massificação dos computadores. O ZX Spectrum, para quem se lembrar, era um computador fabuloso. O velho 48k fez a delícia de milhares, uma consola que tinha de ser ligada a uma televisão e cujos programas corriam através de cassetes. Por programas leia-se jogos, montes de jogos. Entre 1982 e 1990 centenas de jogos foram publicados, rudimentares, mas alucinantes para a altura em questão. Os cerca de 20 anos que nos separam desse mundo de descoberta são duas décadas abissais no confronto tecnológico, basta comparar um Football Manager de 1982 com o Pro Evolution Soccer 2008 para a Playstation. Mas o ZX Spectrum deixou dezenas de clássicos: Chess, Pacman, Manic Miner, Pyjamarama, Invaders, Comando, Bruce Lee, Jet Set Willy, Back to Skool e Full Throtlle, entre outros.
Foi num ZX Spectrum que muitos, Bill Gates incluído, começaram as experiências de programação, e, como eu, alcançaram grandes vitórias como, por exemplo, conseguir colocar um ponto no meio de um ecrã - eu bem sei que esta é uma habilidade inútil. Basicamente depois do ZX nada ficou igual e olhando para trás para estes momentos, a distância tecnológica parece poder ser medida em séculos mas é apenas de duas décadas que falamos.
Para os que quiserem reviver, experimentar, ou simplesmente rir deixo-vos este link. Aqui podem encontrar um simulador de ZX Spectrum com linguagem Java com acesso aos melhores jogos da plataforma. Divirtam-se!
Foi num ZX Spectrum que muitos, Bill Gates incluído, começaram as experiências de programação, e, como eu, alcançaram grandes vitórias como, por exemplo, conseguir colocar um ponto no meio de um ecrã - eu bem sei que esta é uma habilidade inútil. Basicamente depois do ZX nada ficou igual e olhando para trás para estes momentos, a distância tecnológica parece poder ser medida em séculos mas é apenas de duas décadas que falamos.

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porque nem só de vinil se faz a memória
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Faixa 81 (goleadas)
É fantástico perceber que num mundo que, habitualmente, cede à loucura e ao disparate religioso há quem consiga passar outra mensagem.
Não duvido que a Rainha Rania da Jordânia esteja a usar o seu sex appeal para passar uma mensagem que, politicamente, mostra toda a imbecilidade de Geert Wilders, deputado holandês de extrema-direita, autor dessa mensagem de ódio que tem o nome de Fitna, aqui publicado pelo Daniel Oliveira.
Reduzindo tudo à inocência da criança dentro de qualquer homem só consigo pensar nisto: se alguém, homem ou mulher, tivesse de escolher entre palavras, entre imagens, entre tons, entre a possibilidade de compreendermos as diferenças que nos afastam e alcançar a união, o que é que a maior parte de nós escolheria? Posso estar enganado – acredito que não estou – mas o europeu em questão leva uma abada à moda antiga. Rania demora menos de dois minutos para passar uma mensagem de abertura e união, Wilders demora dez minutos para espalhar e destilar o veneno, em conclusão, uma estupidez precisa de muito mais tempo de antena para que eventualmente alguém acredite nela.
quarta-feira, 2 de abril de 2008
terça-feira, 1 de abril de 2008
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